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Câmara não sabe quando abre o Teatro

Deputada do BE aconselha autarquia a aproveitar potencialidades do Gil Vicente

A Câmara ainda não sabe quando vai abrir ao público o renovado Gil Vicente.

Depois de ter anunciado a abertura do Teatro para 27 de Março – Dia Internacional do Teatro – e de, mais tarde ter anunciado o seu adiamento devido a problemas com os materiais colocados pelo construtor, a Câmara, passados cerca de três meses, ainda não sabe quando vai abrir ao público o novo Gil Vicente. Até ao momento, apenas jornalistas e políticos puderam ver em que ponto se encontra a infra-estrutura, sendo que também a promessa do executivo do PS de que organizaria tertúlias e exposições abertas ao público antes da inauguração não se concretizou. Questionado na Assembleia Municipal, Costa Gomes voltou a repetir as justificações do passado: não irá confirmar a recepção da obra enquanto esta não estiver de acordo com o estabelecido no caderno de encargos.

As portas abriram provisoriamente, uma vez mais, na tarde de sexta-feira, para a visita de uma comitiva do Bloco de Esquerda, liderada pela deputada na Assembleia da República, Catarina Martins, e acompanhada pelos vereadores, Domingos Pereira e Armandina Saleiro.

Devolver o Teatro aos barcelenses e aproveitar potencialidades

A parlamentar, no final da visita, destacou o "desperdício de investimento público", a multiplicação de erros no projecto, no entanto, pouco quis falar sobre isso, preferindo apontar caminhos para uma boa utilização do Teatro. Para a bloquista, o executivo deve aproveitar as sinergias locais, como a existência de grupos amadores, e apostar num cartaz diferente: "Em vez de termos uma lógica de grandes eventos temos de ter uma lógica de programação pensada ao longo do tempo, ou seja, ter aqui espectáculos às quintas, sextas, sábado e domingo para conseguir que do ponto de vista das receitas e do público tenha sentido".

Catarina Martins alertou, ainda, para a necessidade da existência de uma equipa técnica autónoma da autarquia que consiga "devolver o Teatro à população" e que consiga "trabalhar com escolas, populações" e com quem "nunca se lembraria de chegar aqui e comprar um bilhete".

Cultura

Barcelos Popular
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02 de Jul de 2010 0

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