Após os 45 minutos de espectáculo houve muitos aplausos e vários jovens mostraram interesse em ser actores. O projecto deve o nome a Manuel Rodrigues Pereira, conhecido como “Branselho”, que há décadas foi pioneiro na Pousa em teatro, seja como argumentista, encenador e actor.

Há mais de 30 anos que esta arte estava moribunda na localidade, apesar de haver grandes tradições. “Branselho” fez peças como “João Corta-mar”, “Vinte e Nove”, “Filho Pródigo” e “Sílvio, o Cigano”. Os ensaios eram no fim do trabalho, à noite ou nos domingos, sendo momentos de convívio sadio.

Para dar continuidade, um grupo de amigos meteu este ano mãos à obra. “Queremos reviver o passado e manter viva a chama de todos os que passaram por este palco e não só”, disse Fernando Gonçalves, membro da direcção.

A estreia do Grupo foi a 11 de Julho no Centro Paroquial e, há dias, repetiu a peça a pensar nos emigrantes. Actuaram Miguel Gomes (médico), Miguel Correia (Patrocínio), Miguel Loureiro e Sofia Correia (filhos de Patrocínio), Cristiano Coelho e Patrícia Loureiro (polícias), Domingos Santos (moleiro), Sandra Correia (Rufina), Manuel Gomes (gago), Cátia Silva (muda), Adriana Gomes (Rebucata) e Joaquim Nogueira (lavrador), o qual até tinha actuado com “Branselho”. Fátima Loureiro e Catarina Nogueira encenaram, Conceição Loureiro fez de ponto.

Após duas casas cheias, o grupo teatral está confiante e deve preparar para breve outra comédia curta.