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O Teatro de volta à "Milho-Rei"

Acutação do TPC em Chavão

O teatro regresso à Cooperativa Milho-Rei com a peça "Vende-se Casa Assombrada", no passado sábado, no Salão Paroquial de Chavão.

A Milho-Rei, Cooperativa Popular de Informação e Cultura de Barcelos, organizou, no passado sábado, uma noite de teatro, no Salão Paroquial de Chavão. No âmbito desta iniciativa, o Teatro Popular de Carapeços apresentou uma comédia em três actos intitulada “Vende-se Casa Assombrada”. Este espectáculo marcou o regresso do teatro à Cooperativa Milho Rei e foi coroado de êxito. Com o salão paroquial completamente cheio, as gargalhadas foram audíveis à medida que a peça se ia desenrolando. O cenário da casa assombrada e a ridicularização do medo foram os pontos fortes. Num ambiente em que o lema do assombrado, “o medo é um preconceito dos nervos”, se transformou em chavão.
Pintas é desafiado pelo professor Arquimedes a passar a noite na casa onde morreu um homem, sendo certo que aí aparecem fantasmas. O jovem, inicialmente relutante em aceitar o desafio, alinhou na experiência mercê de um forte incentivo financeiro – 150 contos – ignorando todo o “enredo” criado para a experiência. “Desejo-lhe uma noite distraída” é a forma como Pintas é deixado na casa assombrada, acompanhado pela enfermeira Amália que tinha a tarefa de medir pulsações neste ensaio em que se desafia o medo. A noite começa com um jogo de carta entre Pintas e a enfermeira Amália. Inesperadamente, chegou um fantasma que conseguiu arrecadar todo o dinheiro que Pintas tinha recebido para entrar na aventura. O que Amália não contava era que o fantasma fosse mesmo verdadeiro e não um dos fantasmas contratados para a experiência. Nessa altura, a enfermeira entra em pânico, mas Pintas delira com a situação repetindo inúmeras vezes que “o medo é um preconceito dos nervos”, pois tinha sido isso que Amália lhe havia dito logo ao início da noite. As aventuras sucedem-se e à casa assombrada chega a sua proprietária – Perpétua de Lencastre – acompanhada de duas jovens que rapidamente se acomodam na habitação. A confusão está instalada e a dúvida da existência ou não de fantasmas é uma constante. O riso e a gargalhada foram garantidos ao longo de três actos, repletos de muitas peripécias, confusões e sustos. No final, as mentiras e truques acabam por ser revelados.
Francisco Fonseca, presidente da Cooperativa, assegurou ao BP que “esta iniciativa insere-se no plano de actividades e recuperar o teatro na Milho-Rei que foi durante muitos anos um dos cartazes mais emblemáticos”. Adiantou ainda que “este tipo de eventos é para continuar, porque gostamos muito de teatro e só não o temos, porque nos foi tirado”.

Cultura

Barcelos Popular
Texto
17 de Set de 2009 0

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