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Festas em Aldreu, Alheira, Cambeses, Lama, Macieira e Martim

Romarias de verão continuam

As festas e romarias do concelho continuam.

12º Festival Bienal de Folclore

Martim sempre em festa

A caminho de completar 30 anos, o Grupo Folclórico (GF) da Casa do Povo de Martim organizou a 12ª edição do Festival Bienal de Folclore, sábado à noite. E nem a realização do Festival Internacional do Rio, em Barcelinhos, desanimou a organização que mantém a aposta apesar desta forte "concorrência". Tal como nas edições anteriores, o palco montado no Largo de Santo António recebeu as actuações de quatro ranchos de "fora", nomeadamente de Guimarães, Viana, Águeda e Lisboa. Manuel Sousa, presidente do GF, justificou ao BP a manutenção dos moldes do evento, de dois em dois anos, devido às despesas: "Enquanto pudermos fazer de dois em dois, fazemos, quando não pudermos fazemos de três em três. O importante é fazermos". O dirigente, que está no grupo desde a fundação, disse que prefere não fazer um festival anual para que "as coisas fiquem bem feitas". Este ano, houve uma espécie de dia-extra, com actuações musicais na noite de véspera. Manuel Sousa justificou esta pequena alteração com questões de solidariedade para com uma jovem cantora, residente em Panóias, e com deficiências físicas. O álbum será produzido e editado pelo presidente do GF, em Martim.

Depois da festa de Santo António, que levou centenas de pessoas ao Largo, agora com o festival de folclore e com a festa da cerveja e o Dia da Freguesia, nas duas próximas semanas, Martim parece destacar-se como uma das freguesias mais activas neste verão. Embora o recinto não tenha lotado como na festa do padroeiro, em Junho, ainda foram muitas as pessoas que se deslocaram ao local para apreciar, por exemplo, o tema "Moinho de Vento", do grupo da casa, que relembrou o tempo em que muitos casais se apaixonavam junto ao moinho.

Autarca de Martim e a fusão de freguesias:

"Unidos seremos maiores"

António Carvalho, presidente da Junta de Martim, deve ser, a par da autarca de Carvalhal, dos únicos que defende a reforma da reorganização administrativa. Quando subiu ao palco para lançar o festival, Carvalho aproveitou o facto da Casa do Povo de Martim integrar também as freguesias de Areias de Vilar, Encourados e Pousa para argumentar que "unidos seremos maiores e capazes de fazer coisas muito mais bonitas". Carvalho defendeu que uma freguesia "não tem que ter tudo, mas um bocadinho de tudo. Se estas quatro explorarem o que de melhor têm, criaremos nesta zona uma grande força e olharão para nós de uma forma completamente diferente".

Pedro Granja

 

Aldreu Festividades em honra de S. Tiago

Depois de um ano de trabalho...

Aldreu deu palco aos festejos em honra do padroeiro, S. Tiago. As festividades começaram na sexta-feira com a actuação, quase em estreia, de Andreia Cigana que, com algum custo inicial, lá foi conseguindo arrancar aplausos de uma plateia que se fez dispersa pelo imenso espaço que separava o palco da igreja. "O gosto de ser cigana" aqueceu o público para o grupo Millenium que actuou até o sábado espreitar. Embora a sexta-feira tenha sido animada, o grande espectáculo estava reservado para o dia seguinte com Miragem e Ti Maria da Peida a subirem ao palco. Além da música, festa do padroeiro que se preze tem obrigatoriamente a parte religiosa: domingo, oito andores, decorados pelos Lugares da freguesia, saíram à rua para a tradicional procissão.

Para um orçamento que se fez arrojado – cerca de 20 mil euros – a comissão de festas começou logo "15 dias depois das festividades de 2011" a organizar actividades para angariar dinheiro. A tarefa não foi fácil e valeu a força de vontade da organização que começou com oito pessoas, mas foi perdendo elementos ao longo do tempo: no final só cinco estiveram presentes nas festividades.

Muitas contas tiveram que ser feitas e mais umas quantas terão que ser realizadas, isto porque é tradição algumas das pessoas só contribuírem com aquilo que prometeram duas semanas depois da festa: a comissão organizará uma sardinhada onde espera que todas as promessas sejam cumpridas e que cada um pague aquilo que prometeu. "Cada parte" – 17 euros – dá direito a que a pessoa leve para casa seis padas (pão) e duas bifanas, além das sardinhas e do vinho que estará à disposição. Como dizia, em tom de brincadeira, um elemento da comissão: "É até saírem daqui de rastos".

Mas a tarefa da comissão não terminou com a organização da festa: ao contrário do que vem sendo hábito, os elementos tiveram que nomear os sucessores e, para não correrem o risco destes baterem com a porta, decidiram fazer as coisas de forma diferente. Costumam perguntar primeiro e nomear depois, mas este ano, simplesmente nomearam e deram a conhecer as suas escolhas domingo: "Os que vêm a seguir que decidam. Se não aceitarem já não será nada connosco", dizia Américo Ferreira Dias, da comissão.

Olga Costa

 

Lama Jornadas Culturais

Cultura, desporto e arte

Foi com uma avaliação muito positiva, que as X Jornadas Culturais da Lama chegaram ao fim, depois de uma semana recheada de actividades.

"Temos aí bons talentos", quem o disse foi o presidente da Associação Desporto e Cultura "Vamos a Isso", Rui Lima. O dirigente estava, pois, satisfeito não só com a adesão das pessoas às Jornadas Culturais, mas também com o decorrer das actividades: "Acho que as pessoas estão a aderir em bom número. Estas são já as terceiras jornadas que ajudo a realizar e acho que estão a um nível bom". A opinião é partilhada pelo secretário da Junta de freguesia, Benjamim de Sousa, para quem, no geral, "toda a gente aderiu às actividades e apoiou".

Este ano, a organização coube à Associação "Vamos a Isso". Rui Lima destaca uma preocupação em mostrar e reconhecer os talentos e valores da freguesia. "Procuramos divulgar o que de melhor se faz na terra, a nível da cultura, do desporto, de tudo. E as pessoas têm aderido bem", explicou ao BP.

Mais do que organizar as Jornadas, a associação, através da sua Oficina de Teatro, encenou a peça "O Vagabundo das Mãos de Oiro". Para além do teatro, houve, durante os sete dias de festa, uma exposição fotográfica, um passeio Motard e outro de bicicletas, futebol, uma caminhada, uma palestra sobre a alimentação, um arraial popular e outras actividades. Rui Lima destacou a Noite de Talento, na segunda-feira, dia 23: "Acho que foi espectacular, tivemos muita gente no escadório. Foi uma Noite de Talento bem preenchida, foi espectacular", garantiu.

Refira-se, de resto, que a Junta de freguesia e a AF felicitaram a associação "pela organização desta grande semana de actividades culturais", bem como todos aqueles que com ela colaboraram na preparação da iniciativa.

Cristina Barbosa

 

S. Tiago homenageado

Folclore abrilhantou festa de Cambeses

O Grupo Folclórico da Casa do Povo de Martim e o Grupo de Danças e Cantares de Vitorino dos Piães foram os convidados da festa em honra de S. Tiago, em Cambeses, no domingo, altura em que o folclore permitiu momentos de muita animação às suas gentes.

A tradição do folclore continua bastante enraizada, tendo por isso inúmeros adeptos em vários pontos do concelho e Cambeses não foi excepção. Largas dezenas de populares esperaram até ao fim da tarde, altura em que os ranchos subiram ao palco. O grupo de Ponte de Lima foi o primeiro a estrear o tabuado, tendo contado com muitos aplausos ao longo de toda a actuação. Seguiu-se a entrada em palco do Grupo Folclórico da Casa do Povo de Martim que, praticamente a "jogar em casa", fascinou pela riqueza dos trajes e pela variedade de temas apresentados. Não faltou o "vira", a "chula", nem tão pouco o "malhão" para fazer as delícias dos populares.

Porém, nem só de folclore se fez a festa em Cambeses, tendo contado com a procissão, ao início da tarde de domingo, em honra de S. Tiago e que teve a participação da Fanfarra dos Escuteiros de Cambeses. A religiosidade continua a fazer parte integrante das festividades e é vivida com fervor por muitos devotos que acompanharam as cerimónias religiosas. Os andores foram recolhidos pelas 17h40, tendo depois actuado a fanfarra dos escuteiros.

Sónia Mendes

 

ACRA Semana Cultural

33 anos a servir Alheira

A ACRA - Associação Social, Cultural e Recreativa de Alheira comemorou, na passada sexta-feira, 33 anos de existência.

Com o objectivo de promover a cultura e o desporto dos seus associados, nomeadamente das camadas mais jovens, esta associação já chegou mais longe e, alguns anos depois de ser constituída, construiu um edifício, que serve de lar, centro de dia e ATL, servindo assim idosos e crianças. Os objectivos são agora mais concretos, e o importante é melhorar as condições de vida da comunidade e atenuar os problemas sociais mais iminentes da população.

Jorge Martins, presidente da ACRA, falou da necessidade da freguesia nesta fundação "é verdade que estamos um pouco isolados do centro, mas sempre vivemos muito do que temos, quando construímos este edifício, foi muito a custo das pessoas da terra, que queriam fazer alguma coisa pela comunidade".

E fizeram, durante estes 33 anos, a ACRA criou o Rancho Infantil, o Grupo de Cantares Erva Doce, uma Escola de Música, o Grande Prémio de Atletismo, o Auto do Baile dos Reis, O Grupo de Teatro, uma equipa de futebol, os Jogos Sem Fronteiras, e outros projectos culturais e desportivos que servem a freguesia da melhor forma.

Mas Jorge Martins reconhece, "temos algum apoio da Câmara Municipal, umas vezes mais, outras menos, mas estamos conscientes das dificuldades económicas e a autarquia não pode servir toda a gente."

Em dia de aniversário, que encerra também a semana cultural, a tradição manteve-se e, as actividades foram realizadas com grupos da terra, a Fanfarra dos Escuteiros abriu as festividades, seguiram-se as Lavradeiras e os Roletas, dando o mote para uma homenagem aos antigos dirigentes, à qual se seguiu o "cantar os parabéns" a uma associação que ainda tem muito para oferecer.

Entretanto, a associação adquiriu mais um terreno, e espera a resposta do Município a um projecto que passa pela construção de um pavilhão polidesportivo para proporcionar melhores condições para as escolinhas de futebol.

O presidente espera poder obter luz verde ainda durante o seu mandato que termina este ano.

Patrícia Freitas

 

Macieira homenageou S. Tiago

Mulheres de armas organizaram festividades

Três mulheres de "armas" integraram a comissão para organizar as festividades em honra de S. Tiago e foram capazes de levar o barco a bom porto, tendo apresentado uma festa com toda a pompa e circunstância, cujo momento alto foi a procissão no domingo.

O calor abrasador não impediu os mais devotos de participarem nas cerimónias religiosas. Este ano, a procissão contou com nove andores e com o acompanhamento da Fanfarra dos B. V. de Riba D’Ave. A azáfama era grande nos momentos que antecederam o evento, pois o empenho das mulheres da comissão de festas foi notório para que tudo estivesse perfeito. Um pouco depois da hora marcada, a procissão saiu à rua, tendo contado com largas centenas de pessoas para assistir não só ao redor do local de culto, mas também na extensão da estrada nacional. O toque dos sinos ecoou por toda a freguesia, enquanto a procissão percorreu vários Lugares.

Segundo Deolinda Costa, um dos elementos da comissão, "nos tempos que correm é complicado organizar uma festa, mas lá se foi resolvendo com a ajuda do povo". Para conseguir fazer a festa, "foi fundamental a ajuda financeira da população, pois fizemos uma venda de rifas e uma feirinha para conseguir angariar fundos para as festividades". As três mulheres quiseram manter a tradição da festa de S. Tiago que, apesar de não ser o padroeiro, também conta com muitos devotos. As mulheres organizaram a festa nos últimos três anos, mas no próximo vão passar o testemunho aos homens com 65 anos, a quem vai competir a preparação dos festejos.

Sónia Mendes

Cultura

Barcelos Popular
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02 de Ago de 2012 0

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