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Festas no concelho

Romarias de Verão

Festas em Carapeços, Galegos S. Martinho, Paradela, Quintiães e Tregosa.

Santa Marinha Paradela

Centenas de pessoas rumaram a Paradela na noite da passada sexta-feira. As festividades em honra de Santa Marinha poderiam ser consideradas motivo suficiente para tanta afluência mas foi Zé Amaro que trouxe à freguesia, tantos populares.

Esta é a festa mais importante da freguesia (uma tradição com cerca de 30 anos), que animou todo o fim-de-semana.

A sexta-feira foi o dia mais concorrido, depois da procissão de velas, o artista em cartaz encheu o Largo da Igreja que se encontrava completamente iluminado e a noite foi de festa e alegria. O primeiro dia de festejos culminou com uma sessão de fogo-de-artifício.

O grupo "Fina Estampa" ficou encarregue da noite de sábado, a aderência não foi tão grande como na noite anterior, mas a freguesia compareceu e mais uma vez o fogo-de-artifício encerrou a noite.

Para Joaquim Figueiredo, um dos seis elementos da comissão de festas, o ponto alto desta festa é a parte religiosa, que acontece no domingo: "Para o povo este dia é o mais importante, a religião continua a ser o principal motivo da realização desta festa, honrar a nossa santa padroeira".

Nesse sentido, o domingo, começou cedo, com uma missa solene. O início da tarde ficou marcado por um terço e um sermão em honra da santa, seguiu-se a tradicional procissão com vários andores e figurados.

O festival de folclore que se seguiu levou a Paradela o Rancho Folclórico de Fonte Boa de Esposende, o Rancho Folclórico de Danças e Cantares de Marinhas e o Grupo de Danças e Cantares de Serreleis. A tarde foi animada (o folclore ainda tem muitos adeptos), o que atraiu muitas pessoas.

O fogo-de-artifício foi novamente o meio utilizado para dar como encerradas as festividades.

No final, a comissão estava satisfeita, "cada ano que passa torna-se mais difícil organizar uma festa e acho que ainda vai ser pior mas, a freguesia tem-se mantido unida e devemos continuar a trabalhar para não deixar que a tradição morra", afirmou Joaquim Figueiredo.

Patrícia Freitas

XXII Festival de Folclore "Águas do Neiva" Tregosa

As margens do Neiva serviram de plateia para as largas centenas de pessoas que quiseram assistir, na noite de sábado, ao XXII Festival Internacional de Folclore "Águas do Neiva" em Tregosa. O palco, para acolher os ranchos folclóricos, foi montado no Rio Neiva, como manda a tradição, conseguindo assim um cenário de invulgar beleza.

A noite quente aliada à beleza natural do local possibilitou a ida de inúmeras pessoas a Tregosa para verem o espectáculo, tendo assistido a um festival de renome que, em muito, contribui para a divulgação do folclore no concelho. A organização doI Festival esteve a cargo do Grupo Folclórico de Tregosa, mas segundo adiantou a sua presidente, Francisca Sousa, "temos o apoio da junta de freguesia, população, empresas locais e entidades oficiais".

OI Festival contou com a participação de cinco grupos: Grupo Folclórico de Tregosa (Barcelos), Associação Cultural Recreativa e Desportiva das Ligeirinhas de Antões (Pombal), Grupo Qhaswa (Peru), Rusga Típica da Correlhã (Ponte de Lima) e Tomoeryu – Yutakadaiko (Japão).

A abertura e o encerramento esteve a cargo do grupo anfitrião, tendo contado com a apresentação de seis temas. O traje do Grupo Folclórico de Tregosa é fruto de uma recolha feita no vale do Neiva, tratando-se, na sua maioria, de reproduções criadas a partir de trajes antigos, testemunhos e fotografias. São trajes humildes e de cores sóbrias, de "trabalho", "feira", "romaria" e de "luxo". "Cantar com a Mariazinha" foi o tema da estreia em palco do referido grupo, bem como "Vira da lealdade" ou "Margarida moleira". Destaque para a "dança das crianças" que, segundo Francisca Sousa, presidente do Grupo Folclórico de Tregosa, "deu muito trabalho a organizar, pois foi preciso ensaiar mais, visto tratar-se de crianças. Quisemos organizar uma dança simples de roda". O principal objectivo da dança das crianças foi incutir o gosto pelo folclore nos mais novos, por forma a conseguir que a tradição possa sempre continuar. Francisca Sousa adiantou ainda ao BP que "este ano tivemos um bocadinho mais de trabalho a preparar o festival, pois organizámos duas exposições: "Reviver o Passado" e "Os Maios da nossa terra".

Sónia Mendes

Dia da Freguesia Galegos S. Martinho

Pelo terceiro ano consecutivo, Galegos S. Martinho assinalou o Dia da Freguesia, juntado, no adro da igreja, algumas centenas de pessoas para um dia de grande convívio e animação. Desde que foi eleito presidente de Junta, em 2009, Fernando Pinto decidiu, em colaboração com o pároco, introduzir esta iniciativa sempre no penúltimo domingo de Julho, visto que foi nesse dia que se realizou, há três anos, o Dia da Freguesia pela primeira vez.

Até então, era apenas celebrado o dia da comunidade, uma actividade que ocorria sempre fora da freguesia e que, de certo modo, acabava por não cumprir da melhor forma a premissa e a lacuna que o Dia da Freguesia veio colmatar. Segundo Fernando Pinto, "as gentes de Galegos S. Martinho não eram muito unidas, principalmente as da parte de cima e as de baixo, separadas pela estrada nacional". Com a introdução da festividade, "os propósitos estão a ser alcançados e é como se já não existissem os dois lados. A população participa mais", frisou. Sinal desta união retratada pelo autarca era o facto de as pessoas participarem com uma sobremesa, onde quem quis teve oportunidade de provar o que o vizinho fez. Além da doçaria, a iniciativa contou, ainda, com um lanche, oferecido pela Junta, a realização de jogos tradicionais e música popular, pelo Desmu, um grupo da terra, onde são rainhas as concertinas e as violas.

A festividade serviu também como mote para a inauguração do parque infantil da E.B.1/J.I. da Gandarinha.

Embora em ambiente de festa, Fernando Pinto confessou "temer muito" que a data deixe de ser assinalada, principalmente se avançar a fusão de freguesias. Sendo um dos autarcas que levanta a bandeira da luta pela permanência da gestão das freguesias tal como está, Pinto teme que se percam tradições e culturas se a reforma avançar.

Olga Costa

Santa Marinha Quintiães

A Banda Myllenium garantiu muita animação, no sábado à noite, em Quintiães, nas das festividades em honra de Santa Marinha.

Ritmos quentes e mexidos deixaram os populares bastante animados. A banda apresentou música popular portuguesa, mas não conseguiu desfazer a dúvida de "quem será o pai da criança?". Porém, não foram esquecidos temas provenientes de outras paragens mais longínquas que fizeram as delícias do público. O tema "Bamboleo" conseguiu colocar alguns populares a dançar e outros de "olhos arregalados" perante os trajes e as coreografias das bailarinas. O recinto de festas estava bastante composto e contou com inúmeros populares para assistir ao espectáculo musical, tendo ainda o bar à disposição para retemperar forças. Mas nem só de animação musical se fez a festa e os mais devotos preferiram a capela para reflectir, rezar e cumprir promessas.

A vertente religiosa fez parte integrante das festividades e o ponto alto estava marcado para domingo, altura em que se realizou a procissão em honra de Santa Marinha, onde foram integrados vários andores, habilmente ornamentados com flores naturais. A Fanfarra de Gilmonde marcou presença, bem como o Rancho Folclórico da mesma freguesia. Do programa de festas, constava ainda a actuação do grupo "Flash Dance" de Aborim que prometia trazer muita animação musical.

Segundo Joaquim Santos, da Comissão de Festas, foi necessário fazer vários peditórios pela freguesia para conseguir organizar as festividades, mas "a população aderiu bem", tendo conseguido angariar dinheiro suficiente para a festa, cujo orçamento ronda os "oito mil euros". Este ano, quatro elementos integraram a comissão de festas, mas contaram com a ajuda da população e amigos a quem, Joaquim Santos, fez questão de agradecer. O sucesso das festividades foi alcançado com muito trabalho e bastante empenho.

S. Tiago Carapeços

As festividades em honra de S.Tiago, em Carapeços, ainda vão a meio e a actividade cultural já é intensa. No sábado à noite, o Magistrói, em conjunto com a ARCA, fizeram um espectáculo maravilhoso, cheio de brilho. "Clicar com os dedos", "Fonicoli, fonicolá", Nessum Dorma" ou "Mar Português" foram algumas das músicas oferecidas ao largo número de espectadores. O fogo-de-artifício marcou o ritmo do evento que ficou filmado em DVD. A ideia é "fazer a divulgação do nosso trabalho", salientou o presidente do Magistrói Orlando Xavier. Na segunda-feira, o grupo de jovens da freguesia, KYRIOS, mostraram os seus trabalhos. Exploraram novas sonoridades e novos estilos musicais. Na terça-feira, com a casa cheia, o Teatro Popular de Carapeços (TPC) e o TPCzinho subiram ao palco. A secção infantil apresentou as novidades "Temível Drácula" e a "Intrépida Loja dos Chapéus", ambas adaptadas para teatro da obra de Cíntia Palmeira e "Joanão e Joaninha", adaptação de um texto de Bartolomeu Conde. No total, brilharam 21 crianças e jovens que prometem ser o futuro do TPC. A encenação esteve a cargo de João Figueiredo. O TPC apresentou, pela primeira vez na freguesia "Todo o Mundo e Ninguém", de Gil Vicente. A festa, em honra ao padroeiro, tinha agendado para ontem à noite uma missa, acompanhada pelo Magistrói. Para hoje, espera-se a actuação da Magistuna, pelas 21h30. Amanhã sobe ao palco a banda musical ATLANTIS e no sábado, pelas 16h30, os olhares voltar-se-ão para o festival de folclore. Espera-se que estejam presentes o Grupo Associativo de Divulgação Tradicional de Forjães, o Grupo de Danças e Cantares Besclore, Lisboa, o Grupo Folclórico de Silvares, Fafe, e o Rancho Folclórico da Associação dos Amigos de Vilarinho das Quartas, dos Arcos de Valdevez. À noite, YMPERIO SHOW fechará o dia. O domingo será dedicado, maioritariamente, à religião. O presidente da Comissão de Festas, Carlos Vilarinho mostrava-se muito satisfeito com o decorrer do "S.Tiago 2012". "Temos que enaltecer a nossa cultura local. Temos óptimos grupos e muita coisa para mostrar", concluiu.

Edite Miranda

Cultura

Barcelos Popular
Texto
26 de Jul de 2012 0

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