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Festa é Festa

Festividades em Roriz e Santa Leocádia

Roriz e Tamel Santa Leocádia estiveram em festa. FOTOREPORTAGEM NO FACEBOOK DO BARCELOS POPULAR.

Zé Pedro não desiludiu os fãs

Roriz manteve a fasquia elevada

A freguesia de Roriz voltou a surpreender com mais uma festa que atraiu centenas de pessoas ao recinto para assistir às várias atracções propostas pela comissão de festas.

Este ano, apesar da crise, Roriz manteve uma festa com grandes nomes no cartaz, contando com a presença de Tino de Rãs, Victor Rodrigues e Pedro Cachadinha, para dar início às festividades em honra da Sra. do Rosário e das Dores, na sexta-feira.

Dany Barbosa, Sérgio Marques e Nuno Cardoso são apenas três dos 10 membros da comissão de festas que, com muito trabalho, discussão, vontade e esforço, conseguiram organizar uma festa como a freguesia está habituada.

As dificuldades fizeram-se sentir, principalmente no que toca aos patrocínios, quanto ao povo, "este acaba por colaborar sempre", mencionou Nuno Cardoso.

No sábado a adesão foi razoável, a noite começou com Flôr que animou a população e, apesar do frio, a ausência da chuva fez com que a aposta no fogo-de-artifício fosse um sucesso.

Paulo Futre, uma das pessoas mais esperadas, não pôde estar presente, por motivos profissionais mas ninguém ficou a perder, muito pelo contrário, para animar a noite estiveram os Som da Frente, uma banda de tributo aos Xutos, que contaram com a participação especial de Zé Pedro, que depois de os ter acompanhado na música "Submissão", mostrou o seu lado de DJ. Não foi a primeira vez que Zé Pedro esteve em Barcelos e, daqui, guarda óptimas recordações, "houve uma tourné que começámos aqui em Barcelos", lembrou. A sua faceta de DJ nasceu com o seu gosto pela música, de ver bandas ao vivo, de andar à procura de bandas novas, "Tenho um programa de rádio em Lisboa, estou sempre envolvido com o rock e o facto de ser DJ obriga-me a estar mais atento ao que vai aparecendo", afirmou Zé Pedro. Neste sentido, Zé Pedro viu e ouviu os "Glockenwise", em Lisboa, e a sua opinião não podia ter sido mais positiva: "Adorei mesmo, como banda ao vivo é muito boa", referiu e ainda acrescentou, relativamente ao futuro da banda barcelense, "eu gostava muito que eles conseguissem atingir um patamar grande mas vamos lá ver. Às vezes as bandas têm muita dificuldade e, partindo aqui de Barcelos é muito difícil atingirem o país inteiro".

Outro dos pontos altos da festa foi a procissão que se realizou no domingo, às 16h, uma das maiores procissões do concelho de Barcelos, constituída por 16 andores, sendo que neste ano foram confirmados pelo menos 120 figurados.

Roriz já não se imagina sem esta festa e espera que dure por muitos anos.

Patrícia Freitas

 

Festividades em Tamel Sta. Leocádia

Mais que feito, perfeito

Os belos arcos de romaria, perfeitamente alinhados por Emílio Lima, anunciavam uma festa colorida em Tamel Sta. Leocádia. Estes foram apreciados por milhares de pessoas que, durante o fim-de-semana, passaram por aquela freguesia para homenagear a Sra. Do Rosário e S. Sebastião. Mais uma vez, a tradição, dividida entre o religioso e o profano, foi cumprida. Durante um ano, os oito elementos da comissão de festas trabalharam arduamente para apresentar um programa apelativo, que ultrapassou os 30 mil euros. Para além do peditório feito porta a porta, exploraram um bar e fizeram um cortejo no passado dia 10. "Fomos planeando as coisas conforme o dinheiro que íamos arrecadando", afiançou António Pombo, um dos organizadores. A Tamel Sta. Leocádia trouxeram então os "Função Públika" na sexta-feira à noite, e "Santa Maria", no sábado. "Ambos proporcionaram excelentes espectáculos. A adesão foi maior no sábado porque na sexta-feira estava muito frio." O domingo foi o dia dedicado exclusivamente à religião. Depois da missa, em veneração aos santos, a Fanfarra de S. Tiago de Carapeços conduziu a procissão que contou com 11 andores e largas dezenas de figurados.

A Banda Musical Leverense, de Vila Nova de Gaia, também esteve presente. Este evento serviu ainda para algumas Associações locais angariarem fundos, como por exemplo, o Grupo de Escuteiros. Quanto ao balanço, esse não poderia ter sido mais positivo. "Correu tudo muito bem, foi óptimo e fácil. As pessoas foram solidárias connosco e como grupo de trabalho fomos muito unidos. Entramos oito para a comissão e assim ficamos. Não desistiu ninguém, facto inédito nos dias de hoje", encerrou Pombo.

Edite Miranda

Cultura

Barcelos Popular
Texto
23 de Mai de 2013 0

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