100 anos de Gil Vicente
O Gil Vicente merece uma homenagem. Não apenas pel...
Há cerca de um ano, o nosso jornal foi conhecer o projecto da ciclovia que iria começar a ser executado na cidade.
Estivemos uma manhã entre capas de arquivo, a ler mapas e descrições da intervenção a realizar. Como qualquer barcelense sensato que visse o que vimos, voltamos com a certeza de que ia haver confusão. E disso fomos dando conta nas edições do Barcelos Popular que se seguiram.
O executivo camarário, revelando gritante insensatez, foi negando o óbvio e a obra foi avançando. Mas não resistiu à crescente pressão das críticas e, aproveitando o menor escrutínio do Verão de Agosto, a Câmara acabaria mesmo por dar ordens ao empreiteiro para recuar.
Ainda não se sabe que custo terá este recuo forçado, mas custa a acreditar que a ABB aceite a diminuição do valor contratualizado.
Sabe-se sim que o projecto vai para a gaveta e são anunciados novos estudos, aqueles que deviam ter sido feitos antes da adjudicação da obra e da perturbação causada, principalmente, ao comércio local.
Quando o tempo se encarregou de demonstrar quem tinha razão, Mário Constantino queixou-se de que o projecto vinha do executivo anterior e era muito mau. Porém, quando anunciou a obra não se coibiu de, num dos muitos exercícios de propaganda deste executivo camarário, apresentar-se publicamente, com foto para a posteridade, ao lado do dono da empresa a quem adjudicou a milionária empreitada. Nesse momento, não se ouviram do Presidente da Câmara críticas, mas sim o enaltecimento da importância da obra que ali se anunciava como prestes a entrar em execução.
Com efeito, o executivo tem demonstrado grande empenho na propaganda – vejam-se os outdoors a anunciar obras imaginárias ou o “jornal” que chega às caixas de correio de todos os barcelenses com uma foto de Constantino em cada página –, mas é cada vez mais evidente que esta Câmara anda apenas a dar música aos barcelenses, com fracos executantes e um maestro com pouco ouvido. Não há tímpano que aguente!
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