No Inverno torna-se um verdadeiro lamaçal e no Verão tem poeira abundante. As críticas subiram de tom após a colocação de alcatrão no acesso ao vizinho campo de futebol de Vila Frescainha S. Martinho, que está isolado em pleno monte, sendo só usado para jogos e treinos ao fim do dia.

O autarca Américo Carvalho não pode intervir no caminho, “pois pertence” a Vila Frescainha S. Pedro. A autarca vizinha Odete Hermenegildo confirma a posse, mas diz ao BP que não pretende fazer obras porque a rua não serve moradores seus, sendo apenas utilizado para acesso a um poço que fornece um lugar de S. Pedro. Os dois presidentes têm boas relações e querem marcar uma reunião “in loco” com os populares. Porém, de início admitem que a intervenção depende sobretudo da Câmara, que, contactada pelo BP, afirmou estar a analisar o caso.

“Hoje em dia privilegia-se desporto e lazer em detrimento do bem-estar das famílias. É vergonhoso que em pleno século XXI os habitantes se vejam obrigados a calçar galochas para poderem sair de suas casas ou, então, se limitem a deslocar-se em carros que ficam completamente enlameados”, denunciou Elisabete Faria.

A moradora notou que, há anos, o dono da propriedade fronteiriça cedeu terreno para que a via fosse alargada, facilitando o acesso ao campo de jogos, “mas o esforço foi em vão, pois continua sem acesso condigno à sua casa”. Américo Carvalho crê que o caso “está em vias de resolução” e elucidou que foi o clube de futebol em causa a pagar o troço final do piso betuminoso.